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Dólar sobe 1,13%
Informações desencontradas impediram que a moeda voltasse ao patamar de R$ 1,70.
O dólar iniciou a semana em forte alta de 1,13%, cotado a R$ 1,699, o maior resultado desde 21 de outubro. Pela manhã, os investidores se empolgaram com a injeção de
US$ 600 bilhões anunciada pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) para incentivar o consumo.
À tarde, porém, a cautela dominou. Informações desencontradas impediram que a moeda voltasse ao patamar de R$ 1,70.
“Muita bobagem veio a público, como uma repentina mudança de rumos do Fed ou até um retorno ao padrão-ouro, em substituição ao dólar. Nada disso faz sentido”, disse Luiz Roberto Monteiro, da Corretora Souza Barros. O que mais pesou no comportamento da divisa, ressaltou, foram as perdas de 1,35% registradas na semana passada e as expectativas em torno da reunião do G-20, na quinta e sexta-feira, para discutir “uma guerra cambial que não existe”.
Na avaliação de Monteiro, o encontro de líderes do G-20 não tomará nenhuma decisão importante. “A China deveria valorizar sua moeda. Mas ninguém impõe isso, porque todos dependem do comércio asiático”, atestou. Nathan Blanche, da Tendências Consultoria, também acha que a “guerra” é uma jogada de marketing.
Na prática, o governo brasileiro, por mais que ameace, precisa do capital estrangeiro para financiar sua dívida e não tem como elevar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mais ou tomar medidas drásticas contra a valorização do real.
“O ministro Mantega (Fazenda) pode rosnar, mas não tem dentes para mostrar. Ninguém tem instrumento para lutar com a China. Quem pode impor, por exemplo, barreira alfandegária, são os EUA. Essa é uma batalha entre os dois”, afirmou. Para ele, o reforço monetário nos EUA não irá para o consumo, mas para países emergentes, como o Brasil. Depois de começar em baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 0,07%, aos 72.657 pontos.
US$ 600 bilhões anunciada pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) para incentivar o consumo.
À tarde, porém, a cautela dominou. Informações desencontradas impediram que a moeda voltasse ao patamar de R$ 1,70.
“Muita bobagem veio a público, como uma repentina mudança de rumos do Fed ou até um retorno ao padrão-ouro, em substituição ao dólar. Nada disso faz sentido”, disse Luiz Roberto Monteiro, da Corretora Souza Barros. O que mais pesou no comportamento da divisa, ressaltou, foram as perdas de 1,35% registradas na semana passada e as expectativas em torno da reunião do G-20, na quinta e sexta-feira, para discutir “uma guerra cambial que não existe”.
Na avaliação de Monteiro, o encontro de líderes do G-20 não tomará nenhuma decisão importante. “A China deveria valorizar sua moeda. Mas ninguém impõe isso, porque todos dependem do comércio asiático”, atestou. Nathan Blanche, da Tendências Consultoria, também acha que a “guerra” é uma jogada de marketing.
Na prática, o governo brasileiro, por mais que ameace, precisa do capital estrangeiro para financiar sua dívida e não tem como elevar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mais ou tomar medidas drásticas contra a valorização do real.
“O ministro Mantega (Fazenda) pode rosnar, mas não tem dentes para mostrar. Ninguém tem instrumento para lutar com a China. Quem pode impor, por exemplo, barreira alfandegária, são os EUA. Essa é uma batalha entre os dois”, afirmou. Para ele, o reforço monetário nos EUA não irá para o consumo, mas para países emergentes, como o Brasil. Depois de começar em baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 0,07%, aos 72.657 pontos.
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