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Dólar fecha em queda de 0,26% mesmo após intervenção do BaCen

No final, a moeda fechou esta terça-feira (3) com desvalorização de 0,26%, cotada a R$ 1,8272 na venda.

Fonte: InfoMoneyTags: dolar

Apesar das medidas de estímulo anunciadas pelo Governo brasileiro, da recepção negativa dos investidores à ata do Fomc (Federal Open Market Committee) e da nova compra de dólares anunciada pelo Banco Central do Brasil, o dólar comercial manteve-se no campo negativo durante praticamente todo o intraday, ameaçando subir apenas na parte da tarde. No final, a moeda fechou esta terça-feira (3) com desvalorização de 0,26%, cotada a R$ 1,8272 na venda.

No início desta tarde, o Banco Central efetuou mais uma intervenção no câmbio e realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,8242. Ainda no front doméstico, repercutiu o anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, do novo pacote de estímulos à produção nacional. Durante a apresentação, Mantega garantiu que as medidas do Governo contra a apreciação do real  frente ao dólar têm caráter permanente.

"O câmbio se tornou atualmente um dos principais componentes, ou instrumentos, de competição entre os países", disse Mantega, citando mais uma vez o "tsunami monetário" vindo de injeções de liquidez na economia global por parte dos europeus e dos norte-americanos. "Temos tomado medidas frequentes, e continuaremos".

Fomc minimiza chances de novo QE3
Os membros do Fomc (Federal Open Market Committee) avaliaram que a economia norte-americana mostrou melhora no início deste ano. Além disso, o comitê revelou estar cada vez menos interessado em uma nova rodada de Quantative Easing, contrastando com a última ata, na qual chegou a considerar essa alternativa. De maneira geral, o comitê vê a economia norte-americana ganhando força com o passar do tempo, o que diminui a necessidade de uma nova rodada de estímulos.

Agenda
Na agenda desta terça-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física - Brasil de fevereiro, que apontou avanço de 1,6% do setor na passagem mensal.

Nos EUA, o Factory Orders, índice que mede o volume de pedidos feitos à industria como um todo, avançou 1,3% durante o mês de fevereiro, abaixo das expectativas.

Dólar comercial, futuro e Ptax
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,8257 na compra e R$ 1,8272 na venda, baixa de 0,26% em relação ao fechamento anterior. Apesar desta queda, o dólar acumula valorização de 0,05% em abril, frente à alta de 6,15% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 2,21%. 

Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em maio segue o dia cotado a R$ 1,836, abaixo do fechamento de R$ 1,845 da última segunda-feira. O contrato com vencimento em junho, por sua vez, atinge a marca de R$ 1,854 frente à cotação de R$ 1,853 do fechamento de segunda-feira. 

O dólar Ptax, que referencia os contratos futuros na BM&FBovespa, fechou a R$ 1,8256, baixa de 0,32% sobre a cotação de sexta-feira, que foi de R$ 1,8314.

Dólar pronto e FRA de Cupom
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,8300000.

Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, opera a 0,96 para junho de 2012.

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