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5 dicas para profissionalizar o seu negócio em 2020

Abrir o próprio negócio para fugir do desemprego tem sido uma alternativa para muitos brasileiros – segundo dados do Sebrae, desde 2016, cerca de 11,1 milhões de empresas nasceram por necessidade, no Brasil. São pessoas que empreendem porque precisam ter uma fonte de renda ou contornar alguma dificuldade financeira.

Abrir o próprio negócio para fugir do desemprego tem sido uma alternativa para muitos brasileiros – segundo dados do Sebrae, desde 2016, cerca de 11,1 milhões de empresas nasceram por necessidade, no Brasil. São pessoas que empreendem porque precisam ter uma fonte de renda ou contornar alguma dificuldade financeira.

Dentro deste contexto, muitos microempresários vão tocando tudo na informalidade. Porém, a médio e longo prazo, isso pode comprometer a existência do negócio — ainda mais diante dos sinais de retomada da economia, que acelera a competitividade. A Sage, empresa líder de mercado em soluções de gestão na nuvem, preparou algumas dicas para empreendedores que desejam melhorar a performance e se profissionalizar em 2020.

1. Tenha um CNPJ
O primeiro passo, e um dos mais importantes, é a abertura do CNPJ. Para desburocratizar esse processo, o Governo Federal criou a categoria Microempreendedor Individual (MEI) para profissionais autônomos que faturam até R$ 81 mil anualmente.

O processo é simples e rápido e o cadastro é feito gratuitamente no Portal do Empreendedor. Com a empresa aberta, você paga a contribuição mensal (DAS), um imposto acessível e com valor fixo, ou seja, é possível se programar para não ser surpreendido no final do mês.

Com o CNPJ, você passa a ser uma pessoa jurídica e desfruta de benefícios como: facilidade para abrir uma conta bancária, acesso à linha de crédito com juros mais baixos, benefícios do INSS e emissão de notas fiscais.

2. Organize as finanças
Separar as contas pessoais das finanças da empresa é essencial para profissionalizar o negócio. Com o CNPJ, é possível abrir uma conta bancária apenas para administrar o seu empreendimento. Isso vai trazer ganhos significativos para a gestão, acredite!

Outro ponto importante é aprender o conceito de fluxo de caixa. É preciso entender como funciona o seu ritmo de contas a pagar e a receber. Por exemplo, se você paga os fornecedores todo dia 15, mas recebe dos seus clientes apenas no dia 25, fica 10 dias com as finanças negativas e pagando juros no banco. Ou seja, é hora de mudar a data de vencimento e renegociar os prazos de pagamentos.

3. Adote a tecnologia certa
O empreendedor é um exército de um homem só. Vamos imaginar o dia a dia do dono de uma pequena lanchonete: ele faz os pedidos de insumos, atende o cliente, prepara o lanche, passa o cartão na maquininha, lava a louça, limpa as mesas e por aí vai. Após o expediente é a hora de fechar o caixa, pensar em uma estratégia de marketing para vender mais lanches, calcular a quantidade de hambúrgueres necessária para o próximo dia e etc. Ufa!

Para otimizar essa rotina, já existem tecnologias simples e acessíveis, mas antes de adotá-las, é necessário entender quais são os seus maiores gargalos. É reduzir custos? Ter uma solução que controle o seu estoque pode te ajudar a dimensionar melhor as compras e evitar desperdícios de mercadoria. Você perde clientes porque não consegue coordenar a ordem de pedidos? Uma ferramenta de senha é uma saída interessante para organizar o atendimento.

Enfim, é importante entender quais são as suas dificuldades para depois partir em busca de uma tecnologia que seja aderente à sua realidade. Ela tem que ser pensada para facilitar e não criar mais um processo ou uma dificuldade a mais.

4. Entenda a sazonalidade do seu setor
Você conhece a sazonalidade do mercado em que atua? Se não, é hora de entender direitinho quais são os períodos de altas e baixas e se preparar para cada um deles. Um erro comum de muitos empresários é buscar a saída para os problemas quando eles já estão acontecendo. Ter negócio estruturado envolve planejamento prévio, é estar sempre um passo a frente. A fase é de bonança? Então, poupe para os dias mais difíceis.

Voltando ao dono da pequena lanchonete, se o estabelecimento fica próximo à uma faculdade, por exemplo, nas férias ele terá que repensar a estratégia, já que as vendas diminuirão. Para atravessar esse período com o saldo positivo, ele terá que investir em promoções de combos (sanduiche, refrigerante e batata) ou até mesmo apostar em cupons de descontos nos aplicativos de delivery — o movimento presencial diminuiu, mas ele pode vender mais online.

5. Conheça o seu cliente
Os clientes são e sempre serão a razão de existir de uma empresa e profissionalizar o seu negócio envolve pensar na forma como você conduz esse relacionamento. O bom gestor está sempre atento a demanda dos seus consumidores.
Para exemplificar, novamente levando em consideração o dono da lanchonete, se ele fizer uma pesquisa simples, pode descobrir, por exemplo, que quem frequenta o estabelecimento são apenas os alunos do curso de direito, enquanto na faculdade, os estudantes de educação física são a maioria. Será que não é hora de repensar o cardápio e incluir opções saudáveis para esse público?

E quando falamos de pesquisa, são ações simples que engajam as pessoas. Por que não uma campanha “responda a pesquisa e ganhe um brigadeiro”? Com um investimento baixo, é possível ter um conteúdo valioso para pensar na estratégia de marketing.

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