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Setor de serviços deve registrar alta de 3,5% no País, diz CNC
Projeção da CNC indica desaceleração em 2026, mas aponta resiliência do setor mesmo diante de juros elevados e incertezas fiscais
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta que o setor de serviços deve registrar crescimento de 3,5% em 2025, mantendo um ritmo de expansão acima da média da economia nacional. Para 2026, a entidade estima um avanço mais moderado, de 1,7%, refletindo um ambiente de maior cautela, mas ainda sustentado por fatores estruturais positivos.
De acordo com a CNC, o desempenho do setor está diretamente ligado à força do mercado interno, ao crescimento da renda real e à manutenção do nível de emprego, que seguem estimulando o consumo de serviços em diversas áreas. Segmentos como transportes, turismo, tecnologia da informação e serviços prestados às empresas continuam sendo os principais responsáveis pelo avanço da atividade.
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, reforçam essa tendência. Em outubro, o volume de serviços registrou a nona alta consecutiva, consolidando o setor em um patamar 20,1% acima do nível observado antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Esse resultado evidencia a capacidade de adaptação e recuperação das atividades de serviços nos últimos anos.
Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, mesmo com desafios como juros elevados, incertezas fiscais e menor ritmo de crescimento global, o setor demonstra resiliência. Segundo ele, o avanço dos serviços está ligado não apenas à retomada do consumo, mas também ao investimento em qualificação profissional, inovação e digitalização, fatores que ampliam a competitividade das empresas.
Entre os destaques do ano, os serviços de transportes, especialmente o aéreo, continuam apresentando crescimento expressivo, impulsionados pelo aumento da mobilidade e do turismo. Já os serviços de informação e comunicação mantêm trajetória positiva, acompanhando a expansão do uso de soluções digitais por empresas e consumidores.
Apesar do cenário mais cauteloso para 2026, a CNC avalia que o setor de serviços seguirá desempenhando papel estratégico na economia brasileira, contribuindo para a geração de empregos, renda e crescimento sustentável.
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